Por Rosália Figueirêdo
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria”. Neste trecho de Coríntios, é fácil identificar aquele que foi amor em toda a sua existência terrena, que tinha o dom da mediunidade e permitiu que ele e o Cristo fossem um. Falamos de Francisco Cândido Xavier, nosso Chico Xavier que deixou um legado de bençãos a todos os que buscam a reforma íntima e desejam despojar-se do homem velho. Muitas dores, muitas lágrimas foram amenizadas através de sua mediunidade. O filme As Mães de Chico Xavier narra de maneira delicada e simples, o quanto este apóstolo de Jesus consolou corações e corroborou que a vida não cessa com o desligamento das funções orgânicas. O espirito sobrevive e estabelece comunicações com aqueles que ainda permanecem no plano terreno.
Falando em comunicação, lembramos das palavras de Allan Kardec ao dizer que o maior bem que podemos fazer a Doutrina Espírita é a sua divulgação. Em uma de suas mais recentes publicações, no livro Vitória Sobre a Depressão, o espirito Joanna de Ângelis, através da psicografia de Divaldo Franco nos diz que “o momento de divulgar a imortalidade da alma e a justiça divina através da reencarnação, é agora.”
E é justamente neste momento, que surge de maneira recorrente, filmes de temática espirita, o recém-criado cinema transcendental, cujo temas abordados remetem à espiritualidade, transcende à matéria. Os meios de comunicação vêm em larga escala, tratando deste assunto que atraem milhares de pessoas de crenças diversas, pessoas que procuram respostas para as indagações que circundam sobre a existência humana.
Grande parte dos seres sociais clamam por um sentido, estão em busca de respostas aos sofrimentos e dores que os assolam com tanta frequência. De um lado, a mídia sensacionalista vende violência, efemeridade, mas há lírios brotando de pedregulhos. A grande problemática é que o bem é tímido; já o mal, se destaca. Mas nem por isso, o bem deixa de existir, muito pelo contrário, ele cresce em proporções gigantescas, o fato é que ele é silencioso, e boa parte da mídia, prefere que o bem se cale, pois o mal ainda vende. “Quando a floresta cresce, há um grande silêncio em torno, enquanto que, tombando alguma árvore, ouve-se o ruído que chama a atenção.” Diz Joanna de Ângelis, no livro citado acima.
Muitos anônimos se aliam a esta corrente de luz, a hora de divulgar as bençãos do Consolador prometido por Jesus é agora, já nos alertou a benfeitora. Não nos deixemos abater pelas pedras e aparentes impedimentos do caminho, sigamos em frente, pois quem pega na charrua não olha para trás. Confiemos em Deus incondicionalmente. Nos atentemos a mais este conselho da Benfeitora Joanna de Ângelis : “Une-te a esses poucos trabalhadores da seara de luz que é oferecida pelo Mestre de Nazaré, fazendo da tua existência um exemplo de dignidade que haures no Espiritismo, e divulgando-o por todas as maneiras possíveis, porque há muita ignorância necessitada de esclarecimento e muito sofrimento aguardando libertação.”
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