quarta-feira, 4 de maio de 2011

NÓS E CÉSAR

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” — (MARCOS, CAPÍTULO 12, VERSÍCULO 17.)

Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.
Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.

De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais.

É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individualpara eximir-se dessas obrigações.

Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa-vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leisrespeitáveis que o regem, transitoriamente, no plano físico, seja por indisciplina diantedos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar dema-siadamente na sua época.

Há decretos iníquos?

Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.

Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.

Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-ocom o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nóssomos filhos do mesmo Deus.

 

do livro O Pão Nosso                                                                                            Francisco Cândido Xavier pelo Espírito de Emmanuel

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