Allan Kardec, o abençoado instrumento da Terceira Revelação, consignou que “entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se coloque, na primeira linha, a obsessão, isto é, o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas”(*). E afirmamos que o maior obstáculo à propagação dos postulados espiritistas entre os companheiros encarnados é o desentendimento que surge, muitas vezes, inspirado pelos Espíritos Inferiores.
Muitas células de cultura da fé espírita encontram-se gravemente ameaçadas pelo“vírus” do “amor-próprio” nos companheiros, e que lenta, mas seguramente, vaidevorando a concórdia, disseminando o miasma asfixiante da incompreensão.
A princípio discretamente, depois vigoroso, o desentendimento cria a antipatia,cristaliza a aversão e fomenta o ódio, que nasce sutil e se nutre de “pontos de vista”como fatores primaciais do desequilíbrio.
A ausência de humildade real, a falta de meditação salutar, o descuido para com a prece,ao lado da conclusão precipitada nas conversações, do pensamento em suspeita constante, do complexo de que já não se é amado, cooperam eficazmente, para a destruição da obra de amor, que poderia conduzir a Humanidade a diferente clima deesperança, compreensão e fraternidade.Não nos enganemos.
Se não conseguimos harmonizar-nos num grupo de corações, estamos doentes emocionalmente, necessitados de refazimento interior e medicação auxiliar.
Desde que não conseguimos estimar-nos como somos, e com o que temos, não há como amar aquele que não conhecemos.
Nesse sentido, faz-se mister uma reação em cadeia, através cada adepto atual, vigoroso,que não contemporiza com a situação preferencial que construímos para o “eu”.
Se considerarmos que o fato de alguém aderir a doutrina como o Espiritismo não significa tomas o “Reino dos Céus de assalto”, entenderemos que, almas doentes que somos todos, estamos em candidatura a que os ensinamentos espíritas penetrem em nós e nos transformem lentamente.
Precisamos, urgentemente, renovar a paisagem mental, intoxicada pelas vibrações hipnotizantes dos adversários desencarnados do pretérito, que nos seguem impiedosos e ignorantes.
Temos necessidade de cultivar a lavoura do auxílio-mútuo, realizando um programa de
trabalho fraterno na base da tolerância.
É imperioso atender às linhas severas e racionais da edificação, mediante o trabalho constante, ajudando indistintamente, contribuindo para a solidariedade geral, e chegaremos à Caridade excelente, sem a qual é impossível a salvação.
Entendamo-nos no, lugar comum dos nossos deveres.
Entendamo-nos no roteiro para o objetivo geral da imortalidade.
Entendamo-nos no auxílio aos menos compreensivos de nosso caminho.
E arranquemos, em caráter definitivo, a gramínea invasora da desunião e do capricho –
vegetal indesejável de que o mal se utiliza, para provocar comichões e dificuldades –
considerando, como informa o Codificador, que “o conhecimento do Espiritismo, longe de facilitar o predomínio dos maus espíritos, há de ter como resultado, em tempo mais ou menos próximo e quando se achar propagado, destruir esse predomínio, dando a cada um os meios de se por em guarda contra as sugestões deles. Aquele, então, que sucumbir, de si terá de se queixar”, atingindo, por fim, a maioridade de servidores
do bem, em nome do Bem total, para o bem de todos.
A princípio discretamente, depois vigoroso, o desentendimento cria a antipatia,cristaliza a aversão e fomenta o ódio, que nasce sutil e se nutre de “pontos de vista”como fatores primaciais do desequilíbrio.
A ausência de humildade real, a falta de meditação salutar, o descuido para com a prece,ao lado da conclusão precipitada nas conversações, do pensamento em suspeita constante, do complexo de que já não se é amado, cooperam eficazmente, para a destruição da obra de amor, que poderia conduzir a Humanidade a diferente clima deesperança, compreensão e fraternidade.Não nos enganemos.
Se não conseguimos harmonizar-nos num grupo de corações, estamos doentes emocionalmente, necessitados de refazimento interior e medicação auxiliar.
Desde que não conseguimos estimar-nos como somos, e com o que temos, não há como amar aquele que não conhecemos.
Nesse sentido, faz-se mister uma reação em cadeia, através cada adepto atual, vigoroso,que não contemporiza com a situação preferencial que construímos para o “eu”.
Se considerarmos que o fato de alguém aderir a doutrina como o Espiritismo não significa tomas o “Reino dos Céus de assalto”, entenderemos que, almas doentes que somos todos, estamos em candidatura a que os ensinamentos espíritas penetrem em nós e nos transformem lentamente.
Precisamos, urgentemente, renovar a paisagem mental, intoxicada pelas vibrações hipnotizantes dos adversários desencarnados do pretérito, que nos seguem impiedosos e ignorantes.
Temos necessidade de cultivar a lavoura do auxílio-mútuo, realizando um programa de
trabalho fraterno na base da tolerância.
É imperioso atender às linhas severas e racionais da edificação, mediante o trabalho constante, ajudando indistintamente, contribuindo para a solidariedade geral, e chegaremos à Caridade excelente, sem a qual é impossível a salvação.
Entendamo-nos no, lugar comum dos nossos deveres.
Entendamo-nos no roteiro para o objetivo geral da imortalidade.
Entendamo-nos no auxílio aos menos compreensivos de nosso caminho.
E arranquemos, em caráter definitivo, a gramínea invasora da desunião e do capricho –
vegetal indesejável de que o mal se utiliza, para provocar comichões e dificuldades –
considerando, como informa o Codificador, que “o conhecimento do Espiritismo, longe de facilitar o predomínio dos maus espíritos, há de ter como resultado, em tempo mais ou menos próximo e quando se achar propagado, destruir esse predomínio, dando a cada um os meios de se por em guarda contra as sugestões deles. Aquele, então, que sucumbir, de si terá de se queixar”, atingindo, por fim, a maioridade de servidores
do bem, em nome do Bem total, para o bem de todos.
MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA
(Sementeira da Fraternidade)
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